dance and the different types of choreographie process
Publié le 03/04/2022
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No início do século XVIII, surgiu na dança um novo conceito, que descrevia a composição e a organização específica dos passos de dança. Esse conceito, conhecido como “coreografia”, teve lugar nos primeiros livros de notação de dança. Desde então, o estudo e o aprofundamento deste termo até a atualidade têm criado, cada vez mais, inovadoras peças coreográficas. Colocase então a dúvida de como consegue um coreógrafo criar obras em número, de qualidade e tão diferentes entre si, podendo ser resultado de um improviso, de uma ideia espontânea ou até mesmo de uma consciência corporal do momento... William Forsythe e Wayne McGregor serão alvo de estudo e análise neste artigo monográfico, uma vez que ambos propõem excelentes, embora completamente distintos, métodos de criação coreográfica que os ajudam no seu processo artístico e criativo. Palavras-chave: Coreografia; Wayne McGregor; William Forsythe; Processo Coreográfico; Pensamento físico Sede: Ginasiano Escola de Dança Rua Pádua Correia, 305 4400-238 V. N. Gaia Tel.: 223 755 051 Espaço Sacramento: Rua Guilherme Braga 40/62 4400-174 V. N. Gaia Tel: 223 756 368 Fax: 223 750 471 - ÍNDICE - 1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………………………....……….1 2. PRESERVAÇÃO DA DANÇA…..…………………………………………………..…………………………………2 2.1.Notações de Dança……………………………………………………………………………………………….2 3. POR DE TRÁS DA CRIAÇÃO COREOGRÁFICA……………………………………………………………....3 3.1.Os Estímulos………………………………………………………………………………………………………….3 3.1.1 Estímulos Externos……………………………………………………………………………..………..3 3.1.2 Estímulos Induzidos………………………………………………………………………………………4 4. PROCESSOS DA CRIAÇÃO COREOGRÁFICA………………………………………………………………….5 4.1.Choreographic Thinking Tools – Wayne McGregor………………………………………………..5 4.2.Creative Process in Real Time – Wayne McGregor…………………………………………………6 4.3.Improvisation Technologies- William Forsythe………………………………………………………7 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………………………………………..8 6. REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………………………………………9 Sede: Ginasiano Escola de Dança Rua Pádua Correia, 305 4400-238 V. N. Gaia Tel.: 223 755 051 Espaço Sacramento: Rua Guilherme Braga 40/62 4400-174 V. N. Gaia Tel: 223 756 368 Fax: 223 750 471 - INTRODUÇÃO - A dança está sempre presente. Encontramo-nos envolvidos por ela desde as primeiras civilizações até à atualidade, pela forma como se integrou na sociedade com tamanha importância. Se há milhares de anos tinha o propósito de culto e de cura médica, nos dias de hoje, torna-se protagonista na expressão de sentimentos em forma de arte, utilizando o corpo como instrumento criativo. O seu desenvolvimento e aperfeiçoamento levaram inevitavelmente à sua preservação nas notações de dança – registos escritos que propõem a dissecação do alfabeto corporal, descrevendo aspetos qualitativos e quantitativos acerca do movimento – primeiramente escritos pelo coreógrafo Pierre Beauchamp e publicados pelo seu discípulo Raoul Feuillet. Estes teóricos viam a dança como uma melodia ou um poema, um alvo de construção através do qual, na junção de pequenos passos de dança, formavam um todo coeso. A esse todo deram o nome de “coreografia”. Assim, podemos afirmar que não há coreografia sem dança. A forte conexão entre estes dois conceitos trouxe, com a evolução da dança, novas e hipnotizantes ideias performativas que estabeleceram o título de “arte” à criação de coreografia. Contudo, a caracterização desta arte não se pode reduzir à junção de passos de dança. Esta é, na verdade, uma resposta àquilo que envolve o coreógrafo no momento criativo, seja a resposta a estímulos externos como uma música e ritmo, o tema de um livro, o fascínio por um cenário particular, ou a estímulos induzidos –a memória, a imaginação e a instrução. Ao longo dos anos, certos coreógrafos desenvolveram métodos de criação nos quais pudessem, de forma intencional, organizar e trabalhar com esses estímulos para facilitar o processo coreográfico. São priorizados os estímulos induzidos pois estes baseiam-se no princípio do pensamento físico, quer isto dizer que, com eles, há uma primeira visualização mental do movimento antes da concretização corporal. William Forsythe e Wayne McGregor, são ambos coreógrafos que desenvolveram ferramentas nas quais pudessem materializar esta ideia de um pensamento físico, resultando num processo de criação coreográfica mais orgânico e instantâneo.
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